Como a fraude aconteceu
O caso da fraude Enron é extremamente complexo. Alguns dizem que o legado da Enron está baseado no fato de, em 1992, Jeff Skilling, então presidente das operações comerciais da Enron, ter convencido fiscais federais a permitirem que a Enron usasse um método contábil conhecido como "mark to market". Esta era uma técnica usada por empresas de corretagem e importação e exportação. Com uma contabilidade desta, o preço ou valor de um seguro é registrado em uma base diária para calcular lucros e perdas. O uso deste método permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente. Este era dinheiro que não deveria ser recolhido por muitos anos. Acredita-se que esta técnica foi usada para aumentar os números de rendimento manipulando projeções para rendimentos futuros.
O caso da fraude Enron é extremamente complexo. Alguns dizem que o legado da Enron está baseado no fato de, em 1992, Jeff Skilling, então presidente das operações comerciais da Enron, ter convencido fiscais federais a permitirem que a Enron usasse um método contábil conhecido como "mark to market". Esta era uma técnica usada por empresas de corretagem e importação e exportação. Com uma contabilidade desta, o preço ou valor de um seguro é registrado em uma base diária para calcular lucros e perdas. O uso deste método permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo prazo como receita corrente. Este era dinheiro que não deveria ser recolhido por muitos anos. Acredita-se que esta técnica foi usada para aumentar os números de rendimento manipulando projeções para rendimentos futuros.
O uso desta técnica (bem como outras práticas questionáveis da Enron) criou dificuldades para que o mercado visse como a Enron realmente fazia dinheiro. Os números estavam nos livros contábeis e as ações continuaram altas, mas a Enron não estava pagando impostos altos. Robert Hermann, o conselheiro geral de impostos da empresa na época, foi avisado por Skilling que o método contábil permitia que a Enron fizesse dinheiro e crescesse sem trazer muito dinheiro possível de taxação para a empresa.
A Enron esteve comprando quaisquer novos empreendimentos que pareciam promissores. Suas aquisições estavam crescendo exponencialmente. A Enron também formou empresas (LJM, LJM2 e outras) para movimentar débitos para fora de seus balanços e transferir riscos para seus outros negócios. Estas novas unidades eram também estabelecidas para manter o crédito da Enron alto, o que era muito importante em suas outras áreas de negócios. Como os executivos acreditavam que o valor das ações da Enron a longo prazo permaneceriam altos, eles procuraram várias maneiras de usar as ações da empresa para dar cobertura aos investimentos nestas outras entidades. Eles o fizeram por meio de um arranjo complexo de entidades com fins especiais chamadas Raptores. Os Raptores foram estabelecidos para cobrir suas perdas caso as ações no começo dos negócios caíssem.
Quando a indústria de comunicação à distância sofreu seu primeiro impacto negativo nos negócios, isso também afetou a Enron. Analistas financeiros começaram a tentar descobrir a fonte do dinheiro da Enron. Os Raptores poderiam entrar em colapso se as ações da Enron caíssem a um certo ponto, pois eles estavam apoiados apenas por elas. As regras contábeis requeriam um investidor independente para uma barreira funcionar, mas a Enron usou uma de suas novas unidades.
Os acordos foram tão complexos que ninguém pode realmente determinar o que era legal e o que não era. Mas, uma hora, o castelo de cartas ruiu. Quando as ações da Enron começaram a declinar, os Raptores começaram a declinar também. Em 14 de agosto de 2001, o CEO da Enron, Jeff Skilling, demitiu-se por "assuntos de família". Isto chocou tanto a indústria quanto os empregados da Enron. O chefe-executivo da Enron, Ken Lay, assumiu como CEO. (fonte:http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/fraudes-contabeis2.htm)
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